Vitória do querer e da atitude em Braga

O Hélder chegou...e marcou. "Toma lá morangos", golo determinante na vitória num campo difícilimo e o sabor da liderança de novo no goto. Ah e tal, aquele que não vale nada já facturou o 1º: 1 jogo, 1 golo.

Ainda que estejamos apenas com 2 jornadas e o Sporting tenha jogado muito tempo de jogo com muito suor, muita atitude e pouco fulgor técnico, a verdade é que um campeão tem de ganhar assim algumas vezes e não pode jogar sempre um futebol espectacular e jogado a toda a largura do campo.

O golo ainda "a frio" marcou a diferença e a capacidade do colectivo do Sporting demonstrou que é um trunfo enorme de Paulo Bento. De facto, quando é preciso defender, quando é preciso lutar, quando é preciso sofrer, a equipa une-se e sente-se que é preciso o adversário ter uma tremenda abnegação para furar a muralha leonina.

Os jogadores sentem-se ainda com um fulgor físico de princípio de época, mas se há coisa positiva que salta logo à vista é os jogadores irem em busca de forças onde já não as têm.

Depois, claro, a classe de Rochemback e termos um banco com o mínimo (para não dizer várias) de soluções ajuda e muito. No ano passado, p.ex., termos o Veloso no banco era impensável.

Dois destaques finais: o regresso de Vukcevic, ainda que só tenha jogado 5 minutos, mostra uma luz ao fundo do túnel para um regresso aos poucos de um grande jogador e que será com toda a certeza muito útil ao Sporting esta época; depois, um palhaço chamado João Pereira: no Benfica, já se sabia como ele era, isto é, lutador, mas mau como as cobras, um mau profissional, um daqueles que tem gosto em agredir um adversário que é melhor que ele. Hoje aconteceu o mesmo e pisou João Moutinho, deixando cravado nas pernas do Moutinho os pitons - uma vergonha de atitude, um nojo nem sequer ter tido um pedido de desculpas.

Venha o Belém na 3ª jornada, venha mais uma vitória!