Antes mesmo da visita se iniciar, aproveitei, passei no "Hall VIP" e encontrei o quadro com o nome de todos os sócios que adquiriram lugares no novo estádio logo no seu 1º ano de vida. Eu, Luís Pereira - orgulhosamente - estou lá.
Passei de seguida os olhos por um conjunto de fotos que estão em exposição e não enjeitei a oportunidade de tirar uma foto ao nosso Cristiano, tinha ele 11 anos e jogava nos iniciados do Sporting.
De passagem pela actual Porta 10A, descobrimos os meandros pelos quais andam os jogadores até aos balneários. Chegados ali, nada é esquecido e a ordem pela qual se encontram os jogadores é indicadora disso mesmo. Por exemplo, Liédson senta-se ao lado de Derlei, Simon ao lado de Izmailov e Veloso ao lado de Djaló.
Neste instante, o guia - fanático adepto do Sporting - conta uma história da época passada, que se cingiu aos "bastidores" e que eu achei fantástica. No célebre jogo das meias-finais da Taça de Portugal contra o Benfica e quando perdiamos por 2-0 ao intervalo, segundo consta, o factor psicológico das palavras de Paulo Bento pesou muito...mas não só. É que, no balneário está uma caixinha com uma pequena ranhura na qual todos os adeptos do clube e adeptos adversários depositam palavras de incentivo ou de troça. Ora, nesse jogo, consta que PB abriu essa caixa, escolheu 2 ou 3 papelinhos insultuosos escritos por adeptos do Benfica e espicaçou o alento dos jogadores com esse factor. O resultado ficou à vista: 5 tiros na passarada e passagem à final do Jamor contra o Porto, que haveriamos de ganhar por 2-0, sem espinhas.
De seguida, pisei o relvado, sentei-me no lugar do banco onde PB se costuma sentar e dei por mim a suspirar de alegria. É nestas alturas que realmente penso que vivo mesmo muito o clube e o seu dia-a-dia.
A visita terminou, como não poderia deixar de ser, com o Museu do Clube. Foi a "cereja no cimo do bolo" e, desde Taças de Campeonatos e Taças de Portugal ganhas em tantas modalidades, as chuteiras do Acosta por ele utilizadas na célebre época 1999/2000 (a tal que quebrou o jejum dos 18 anos), a camisola do Ricardo utilizada no Euro 2004, a foto lembrada com tanta saudade de Krasimir Genichev Balakov, não tive mãos a medir.
Entre outras tantas curiosidades, ver João Moutinho de cabelo pelo ombro junto com Quaresma e Saleiro, Viana de Taça na mão em festejos noite dentro após a conquista de mais um campeonato, que mais podia eu pedir em dia de aniversário do Clube e véspera do meu próprio aniversário? Pedir mais era impossível e vim de lá com um nó na garganta tantas são as emoções que se revivem ao longo de toda uma vida.
Fiquei sem palavras. Afinal, depois desta memorável e histórica visita, soube que afinal o Céu existe mesmo. Está ali mesmo, no Alvalade XXI.
3 comentários:
incrivel...é preciso fazer 102 anos de existencia para fazer a visita do turista!!!! e mesmo assim, nao se conseguiu deixar de falar...do costume! AFINAL PARECE QUE O CEU FICA MAIS AO LADO!!!
Edgar, já fizeste tu alguma visita ao museu do Benfica? Se não o fizeste, sugiro que o faças, é um dia único para um adepto que viva com coração o clube.
Já agora, a referência ao Benfica foi feita e tem toda a razão de ser porque o jogo em causa foi contra o Benfica.
Um bocadinho de fair-play sff. Que é coisa que eu tento sempre fazer sempre que escrevo no meu blog.
caro luis....é obvio k ja fiz a visita ao estadio do benfica e como sabes, kd posso trabalho la dentro!!!acredito que onde viste esse reapro sobre o jogo do benfica ouvesse la mais....ou é coincidencia ou entao....
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