Chalana larga o alcoól

Queria deixar uma palavra para esse pseudo-treinador bebedor de copos e garrafões de vinho chamado Chalana. Mas que raio de afirmações são aquelas no fim do jogo de ontem contra o Paços a dizer "que nos querem puxar para baixo"? Deve ter memória curta com certeza ou então o tinto anda a queimar-lhe os neurónios porque - a título de exemplo por razões óbvias - já se deve ter esquecido do penalty fantasma sobre o Christian Rodriguez no jogo da Taça, na Luz, com o Benfica a perder 1-0 e sem fazer uma jogada de perigo junto à baliza do Paços de Ferreira. Chalana, aqui fica o meu conselho: deixa o vinho e dedica-te ao futebol da equipa de reformados do Benfica. São realmente uns coitadinhos nas arbitragens os rosinhas. Que pena.

4 tiros no porta-aviões da Naval

4-1 na Naval. "Next"! O jogo de ontem até nem começou bem e o madrugador golo da Naval parecia antever o pior e, quiçá, mais uma derrota fora de portas. Puro engano e ainda bem.

O jogo, a partir dali, foi quase como - perdoem-me a expressão - "limpar o cú a meninos" - tal foi a facilidade com que virámos o resultado e muito por mérito próprio do Sporting, não obstante a Naval ser um adversário claramente inferior.

Miguel Veloso, através da marcação de um livre directo, fez o golo da igualdade e deixou a pergunta no ar de "Porque é que ele não marca mais vezes???" - é inexplicável, até porque a técnica que o puto tem não engana e tem um pé esquerdo perigosissimo e que pode ser muito melhor aproveitado. Quando foi marcada a falta não demorei um segundo a dizer que "se for o Veloso é golo".

A seguir veio "Liédshow" e 2 tiros à ponta de lança, sem apelo nem agravo. A terminar - imagine-se - Djaló fez o 4-1 num golo fantástico de cabeça. Às tantas este Djaló é outro, fizeram um clone do bicho mas para melhor e sem trancinhas.

O futebol praticado na Figueira da Foz não foi um brilharete (aqueles constantes charutos do Gladstone deixam-me sem palavras, tal é a falta de classe para parar no peito uma bola e dar a bola em condições a sair a jogar), mas chegou e sobrou para cilindrar a Naval e até podiam ter sido mais.

"Sou o melhor da Europa e não jogo"

Stojkovic regressou a Lisboa hoje e, à primeira oportunidade disparou em direcção a Paulo Bento de forma directa e impetuosa: "Sou o melhor da Europa e não jogo".

Lá que Stojkovic se pode sentir injustiçado pelo facto de, na teoria, ter mais capacidades que Rui Patrício, pode. Pelo menos, quando jogava transmitia mais segurança à equipa. Agora afirmar-se como o melhor da Europa sem mais só poderá entender-se como um desabafo ou um grito de revolta com eco na comunicação social. É que, valha a verdade, por essa Europa fora há p.ex. Buffon, Casillas, Júlio César e muitos outros com qualidade e experiência inegável e de modo algum comparado com a de Stojkovic.

Algo de grave se deve ter passado para, num ápice, Stojkovic ter passado a ser segunda opção no Sporting. Uma história de uma lesão mal contada e umas afirmações fora de tempo de Vladan (seu irmão e ex-jogador do Leça F.C. há uns anos) em claro prejuízo para si terão contribuido para a sua situação actual.

Acresce o facto de Paulo Bento, ao nível disciplinar não dar abébias a ninguém (recorde-se o que se passou com Carlos Martins), ser muitas vezes intransigente e de algum modo orgulhoso em decisões que toma, por mais polémicas que se possam vir a revelar.

Creio que a maioria dos Sportinguistas prefira Stojko a Rui Patrício - é o meu caso - mas não vejo como o sérvio possa recuperar a titularidade. Já há muito boa gente que diz que caso Paulo Bento continue no clube na próxima época Stojkovic pede para sair. E eu acredito que isso possa mesmo acontecer.

Começou a especulação

Estamos a 7 jornadas do fim da Liga e a especulação dos media já começou. Com verdades, mentiras ou com pura "moeda ao ar", ainda a procissão vai no adro e já os jornais colocam, p.ex., Liédson no Sevilha.

A ser uma hipótese, apesar da época menos conseguida do Levezinho na Liga, Liédson é Liédson e para arranjarmos um ponta-de-lança com a qualidade do baiano não vai ser por "tuta e meia".

Por outro lado, o jornal Record coloca hoje o Ronny na mira do Hertha de Berlim. Seria ouro sobre verde, porque este artista não interessa a ninguém e não faz falta nenhuma. Além disso, parece que o irmão do Ronny joga no Hertha e gostaria muito que o mano para lá fosse. A ter um mínimo de verdade, siga, boa viagem, faz as malas e não voltes mais!

Há uns dias já se dizia também que Purovic poderia ir para o Celta de Vigo, o que seria mais uma dádiva dos Deuses, a exemplo de Ronny.

A verdade é que ainda não passam todos estes cenários de meras hipóteses. É esperar para ver.

E o que seria do Sporting se não fossem os putos formados na Academia?

Na próxima época, à semelhança das últimas, é provável que subam à equipa sénior mais 2 ou 3 miúdos, casos de, eventualmente, Celestino, Tiago Pinto e Vitor Golas (na foto).

É, de facto, bom sinal que se continue a apostar na chamada "prata da casa". É uma solução barata, sustentada numa cultura de continuidade e que muitas vezes dá os frutos desejados, veja-se o caso de João Moutinho, Miguel Veloso, Nani, entre tantos outros.

Mas pergunto eu (como por certo muitos Sportinguistas se questionaram também): o que seria da equipa sénior do Sporting se estes putos não fossem de qualidade? Quem estaria hoje no plantel? Teria o plantel o mínimo de competitividade? Dúvido.

Dinheiro é coisa que, pelo menos, desde a época de 1999/2000, que é algo que não abunda de todo. A preocupação é fundamentalmente de reduzir o actual passivo de modo a atingir um ponto de gestão económico-financeira que permita comandar o clube de outra maneira. Só que se esta é uma vertente a considerar sempre, o investimento é outra que não pode ser de algum modo descurada. E, no entanto, há pelo menos 9 anos que é "esquecida".

Investimentos em jogadores com experiência e anos de futebol nas pernas que ajudem a equilibrar o plantel, onde estão eles? Desapareceram Pedro Barbosa, Sá Pinto, João Vieira Pinto e Paulo Bento e desde então que experiência é coisa rara, à excepção de Polga, de Abel ou de Liédson.

Do mal o menos e não gastamos quantias absurdas de dinheiro "à Benfica", como este ano (foi "só" a módica quantia de € 31.000.000,00) sem resultados absolutamente nenhuns. Segundo as estatísticas, gastámos € 5.000.000,00, ou seja, mais de 6 vezes menos que os lampiões.

Mas de toda este enredo lógico retiro eu a conclusão de muito dinheiro existir a rolar no futebol sem ninguém conhecer o seu destino e gestões ruinosas de activos continuarem a existir em Alvalade. Abençoada seja a Academia do Sporting, caso contrário, por onde andariamos nós? É tempo de acordar e de equilibrar a presente conjuntura. Será culpa única e exclusiva desta ou das anteriores Direcções da SAD? Quem sou eu para divagar sobre esta matéria, mas que há muita gente a meter dinheiro ao bolso e a viver à custa do Sporting e dos seus sócios mais devotos, lá isso não haja dúvida que há.

Está na altura de lutar até ao fim e tomar consciência que a camisola que vestem é a do Sporting

Os tempos que correm não são propriamente de alegria e estabilidade emocional. Depois da derrota na final da Taça da Liga, novamente uma onde de pessimismo se abateu sobre o Leão, tal como já tantas outras vezes ininteligivelmente aconteceu esta época.

A atravessar uma fase de decisões importantissimas em todas as provas, está mais que na altura de reunir as tropas e clamar por um último fôlego. O próprio Paulo Bento não raras vezes parece desmotivado ou conformado com a realidade actual e isso não pode acontecer. Existe uma falta de confiança evidente em vários jogadores, sendo que muitos estão a jogar a níveis bem abaixo daquilo que podem dar.

Anderson Polga, Miguel Veloso, Tonel, Liédson ou Vukcevic apresentam-se nesta altura a não render o desejado e há que procurar o antídoto certo para combater esta apatia generalizada. Várias vezes já Soares Franco e elementos da SAD confrontaram - e bem - os próprios jogadores para aquilo que é necessário eles fazerem: lutar até à última gota de suor. Mas nem estas medidas parecem ter tido grandes resultados práticos.

Eu próprio, que até sou um apologista da continuidade de Paulo Bento, digo que quem mais senão Paulo Bento poderá ou deverá motivar a equipa para os encontros que aí se avizinham? Que esta é uma época das piores de sempre e atípica em todos os sentidos já todos sabemos! Haverá agora é que "dar a volta por cima" e dignificar a camisola! Nós sócios e adeptos não pedimos; nós exigimos que dêem tudo pelo clube até mais não poderem. Não farão mais que a obrigação que qualquer profissional tem e para além disso, têm de se consciencializar que jogar no Sporting não é uma oportunidade. É um privilégio.

Tomaz Morais a um passo de coadjuvar a SAD

Tomaz Morais está a um passo de integrar a SAD do Sporting.

A notícia é essencialmente veiculada hoje pelo Jornal "O Jogo", embora já se soubesse desta intenção dos responsáveis da SAD do Sporting há 1 ou 2 meses atrás.

Entre os mais familiarizados com o Râguebi (que não é o meu caso), Tomaz Morais é conhecido como o "Mourinho" da modalidade, tais são os seus dotes psicológicos do actual treinador da Selecção Nacional.

Esta notícia pode cheirar a "tacho" ou...talvez não. Ao que parece, este senhor não é apenas bom na vertente mental como também um estudioso do desporto, que procura cultivar-se cada vez mais e melhor. Já ajudou o Real Madrid na profissionalização da sua equipa de râguebi e, desta feita, talvez a partir do próximo mês de Abril, passará a trabalhar bem perto da SAD, digo eu, bem perto da formação leonina e da própria gestão do plantel sénior.

Os serviços que Tomaz Morais prestará integrar-se-ão no âmbito da consultadoria - chamemos-lhe assim - e eu, até prova em contrário, aprovo esta medida. O homem é um bom profissional e os seus métodos desde sempre são sobejamente elogiados por quem com ele trabalha. Boa e criteriosa gestão dos activos do Sporting impõem-se em qualquer altura e especialmente nesta fase menos positiva (ou negativa, como preferirem) que estamos a atravessar. Já agora, uma planificação rigorosa e com bons investimentos são fundamentais para melhorar uma equipa competitiva e com ambições à conquista do título que nos foge já desde a temporada 2001/2002.

Futebol deprimente e penalties sem alma

Foi uma final da Taça da Liga sem chama, sem agressividade, sem futebol ligado, sem alma. Será preciso dizer mais?

Uns ditos "teóricos da bola" definiram a exibição do Sporting como sem argumentos para abrir portas à defesa fechada a sete chaves do V. Setúbal e a equipa do Bonfim como "ultra-defensiva". Mas que novidade foi essa? O Carlos Carvalhal só se fosse 100% burro (ele não é assim tanto, deve andar na casa dos 80%) é que punha a equipa a jogar desenfreadamente ao ataque. Ainda para mais, o Sporting jogou com o seu onze-tipo desta época completo e com todos os seus titulares, o que significa seguramente uma equipa (pelo menos teoricamente) mais forte e com mais argumentos que os de Setúbal. Mas nem isso foi suficiente.

O futebol que praticámos foi fraquinho, pobre de ideias e com muito poucos remates, tudo menos agressivo e com vontade de realmente ganhar (aliás, disse eu, no estádio, várias vezes que "até parecia que estávamos a ganhar"). Como se não bastasse, os 90 minutos regulamentares não chegaram e a sina dos penalties não podia correr bem. Polga, Liédson e Izmailov falharam e a taça foi para Setúbal.

Atrevo-me eu a definir o Sporting do Estádio do Algarve como o Sporting (infelizmente para nós) predominante desta época. Por outras palavras, uma equipa inconstante, irregular, capaz de golear e de sofrer golos uns atrás dos outros.

Venha a Liga, Taça de Portugal e Taça UEFA, que esta Taça da Liga acaba por não deixar boas memórias a ninguém.

Grimi pode ser adquirido em definitivo por € 1,75 milhões

Ao que consta, Leandro Grimi pode ser adquirido ao AC Milan em definitivo por € 1,75 milhões.

Para a qualidade do miúdo, creio que o Sporting vai mesmo optar por adquiri-lo sem que dúvidas sequer se possam levantar acerca disso.

Bastaram 2 ou 3 jogos para se perceber que Grimi, apesar de muito jovem (o que é um factor sempre positivo), é já muito evoluido tactica e tecnicamente. Acresce ainda o facto de cruzar bem e até - coisa rara num defesa/lateral esquerdo - aparecer algumas vezes na área adversária à procura do cabeceamento em situações de canto a favor do Sporting.

Como todos nós infelizmente sabemos (eu que o diga, que o homem é o meu ódio de estimação...), o Ronny vale o que vale e não é, de todo, jogador com qualidade para envergar a camisola do Sporting. Ou muito me engano ou, se houver oportunidade de o despachar no fim da época nem que seja a título de empréstimo, Ronny sairá do clube até porque o miúdo Tiago Pinto (filho de JVP) atingirá o plantel principal na próxima temporada. Daquilo que vi na Academia de Alcochete em jogos de juniores, Tiago Pinto promete e muito (chegou inclusivamente o Sporting a ser abordado pelo FC Barcelona no sentido de adquirir em definitivo o seu passe) e, quanto a mim, justifica-se plenamente a sua chamada ao plantel sénior do Sporting. A ficar, Grimi será seguramente o titular, mas as oportunidades do "JVP júnior" surgirão com naturalidade.

Resumindo, a aquisição de Grimi é, salvo melhor opinião, neste momento, obrigatória. Melhor ficaremos (se realmente se concretizar) com a chegada de Tiago Pinto e o Ronny pode ir fazendo as malinhas que cá não faz falta nenhuma.

Carregar baterias rumo ao Estádio do Algarve

A final da Taça da Liga aproxima-se a passos largos e a recuperação de jogadores diminuidos fisicamente é a maior preocupação do momento.

Miguel Veloso é a grande dúvida para a partida de Sábado e eu sou da opinião de que a presença do miúdo era muito importante, ainda que não esteja a fazer nem de perto nem de longe a época que todos desejariamos.

Tonel e Grimi, que não jogaram por motivos de castigo (acumulação de amarelos e vermelho, respectivamente) contra o Nacional da Madeira são agora opções válidas para a final a disputar no Estádio do Algarve.

Eu vou lá estar a puxar pelo Sporting e a torcer que finalmente levemos de vencida o V. Setúbal, que este ano se tem revelado um adversário extremamente incómodo para nós.

Creio, no entanto, que os jogadores vão perceber através das palavras do PB que este é um jogo de cariz completamente diferente e com um grau de motivação porventura bem maior do que qualquer outro.

É hora de concentrarmos energias e vencer sem espinhas a 1ª Edição da competição. Existe um senão - sem querer fazer perceber um tom de "desculpas antecipadas para qualquer decisão mais duvidosa" - quanto a mim: Pedro Proença é o árbitro designado para apitar (lampião convicto, para não dizer ferrenho - e digo-o de fonte segurissima, de quem já trabalhou directamente com ele). Espero que este senhor não seja um empecilho para o espectáculo, que possamos vencer e que, de preferência, não sejamos prejudicados escandalosa ou subtilmente, como ele com frequência o faz quando apita jogos do Sporting.

Se Veloso jogar, iremos jogar quase a 100% e teremos tudo para ganhar, isto claro está se os jogadores forem totalmente profissionais durante todo o jogo. Eis o 11 provável: Rui Patrício; Abel, Polga, Tonel e Grimi; M. Veloso, João Moutinho, Romagnoli e Izmailov; Liédson e Vuk. Uma última nota diria "pessoal": gostava muito de ver o Adrien Silva jogar e era um prémio justo para o miúdo. Não tenho dúvidas que é um talento em ascenção.

4 bolachinhas "Nacional" para o Sr. Rui Alves

Ontem, tudo correu como o esperado e exigido e o Sporting venceu inapelavelmente o Nacional por 4-1.

Depois de uma primeira parte (de que me abstenho de quase nada comentar, porque meteu dó tal foi a falta de ideias que existiu) como estava a noite, isto é, fria e sombria, com um Tiuí a merecer nota Zero, felizmente o Sporting despertou para a segunda parte com outra energia e outra confiança.

Para quem nestas coisas repara, a foto que ao lado do presente texto coloquei foi a de Adrien Silva. É que, para além de outros elementos que estiveram em bom plano (casos de Moutinho e Liédson), Adrien foi quase desde princípio, quanto a mim, homem em destaque. Que o puto tem classe, já sabemos, faltam-lhe mais oportunidades, que ainda não surgiram com tanta assiduidade devido à natural progressiva integração na equipa sénior. Mas que ontem fez um jogão, sem dúvida que fez. Tactica e tecnicamente esteve quase irrepreensível, com um ou outro toque menos feliz. De resto, quase só ele e Moutinho comandaram um meio-campo com um Romagnoli com uma noite para esquecer (até teve tempo para ainda falhar um penalty) e com Pereirinha sem a inspiração que teve no jogo com o Bolton.

Muito positiva foi a exibição de Liédson. Até que enfim! Tanto o primeiro como o segundo golo do Levezinho são aquele tipo de tentos que sempre o caracterizaram, com o fulgor próprio de um craque como ele é. Se tivéssemos mais um ponta-de-lança com metade da qualidade de Liédson, já me dava eu por muito satisfeito.

Os 3 pontos foram fundamentais para equilibrar pontualmente a equipa na tabela classificativa e com horizontes até ao 2º lugar e para fortalecer psicologicamente os jogadores para a final da Taça da Liga no próximo Sábado. Aí, com certeza estaremos quase na máxima força, com os regressos de Veloso, Grimi e Tonel e sem margem para vacilar e vencer a 1ª edição da prova. Sem reticências nenhumas, sem desculpas e, se Deus quiser, com razões para festejar mais um título.

Oportunidade de ouro para encurtar distâncias

Hoje encerra a jornada com um Sporting vs Nacional da Madeira.

Estamos em 5º lugar, o que significa um lugar despristigiante e não condizente com a história e a categoria do Sporting. A jornada nem foi assim tão desfavorável para nós visto que - embora seja, de facto, triste, termos neste momento de nos preocupar com os resultados de Benfica, V. Setúbal, V. Guimarães e Belenenses - à excepção do V. Guimarães que foi ganhar a Leiria, o Belenenses empatou no Sábado com a Académica e já ontem o Benfica empatou no caldeirão dos Barreiros e o V. Setúbal foi perder ao campo do Paços Ferreira.

Contas feitas, é obrigatório ou mesmo imperioso vencer o Nacional. Jogamos em casa e há que reduzir para Benfica e V. Guimarães 3 pontos e colocar em discussão totalmente aberta a luta pelo 2º e 3º lugar. Faltam depois 7 jornadas, 21 pontos em disputa e muito para acontecer. Atento este contexto, a vitória é que não nos pode fugir hoje por nada deste mundo. E as desculpas do Grimi, Tonel e Veloso não poderem jogar hoje (por castigos e lesão, respectivamente) não servem de todo. Os 11 que jogarem têm de dar o litro e vencer. Mais nada!

Ah "Ferreirinha"!!!

Ontem dei por mim a gritar sozinho em casa meio emocionado "Ah Pereirinha!!!" (ou "Ferreirinha, como eu, carinhosamente, o gosto de apelidar). E não é que o puto meia leca que ninguém dava nada por ele resolveu de vez a eliminatória e mandou os ingleses para casa?

A primeira parte não foi propriamente para recordar porque, embora não tenha corrido mal, a exibição também não correu especialmente bem.

Veio a segunda parte e...começou o show Pereirinha. O homem (sim, o homem, embora tenha cara de um miúdo de 12 ou 13 anos) meteu o turbo umas 5 ou 6 vezes e, com a bola colada no pé e fazendo uso da sua velocidade, partiu sucessivamente os rins aos defesas contrários.

Deu golos a marcar (não concretizados), fez passes bonitos de calcanhar, cruzamentos bem medidos e...um golaço!!! Olhos postos na baliza, pé esquerdo na bola (o seu pior pé, dado que é dextro) e "tufa", bola na gaveta no ângulo superior direito da baliza do Bolton.

Golão do miúdo, que parece, aos poucos, ir progredindo para patamares que justificam ser titular da equipa do Sporting.

Daqui a pouco é o sorteio e as equipas, no seu todo, não são nada fáceis, a começar pela Fiorentina e a acabar no Bayern Munique. Se eu pudesse escolher um adversário, escolhia 1 de 2: Glasgow Rangers ou Getafe (nada de pessoal, amigos benfiquistas). A ver vamos. Aqui fica o golão do Ferreirinha, para ver e rever.

Hoje precisamos da máxima "Liédson resolve!"

Hoje é dia de bola em Alvalade e, esperemos, dia de mais uma vitória e, já agora, de um dia com o Levezinho inspirado.

Liédson vem de uma lesão e já há 3 jogos que não faz parte das opções de Paulo Bento por esse motivo. Coincidência ou não, desde que o baiano não joga o Sporting não ganha e o melhor que fizémos foi mesmo um empate com o Benfica e outro empate com o Bolton.

Esperemos que haja "Liédshow", até porque hoje, se Liédson marcar, torna-se no melhor marcador de sempre da história do Sporting nas competições europeias.

Quanto a mim, a chave da passagem aos Quartos-de-Final está mesmo em marcar um golo e, se possível, cedo. É que se o 0-0 se mantém durante muito tempo os ingleses têm mais hipóteses de começar a acreditar e "charutos" lá para a frente do meio-campo é o que não vai faltar se lhes dermos espaços para isso. Técnica não é propriamente o forte deles e o uso do físico é invariavelmente arma dos jogadores do Bolton (recorde-se a diferença de envergadura que toda a gente pôde constatar no jogo em Inglaterra) porque lá altos e calmeirões são eles. Jeitinho para trocar a bola de pé para pé...é coisa que já deu para ver que só o fazem com muito, muito espaço.

O Bolton é uma equipa que de certeza vai ser igual a si própria, mesmo partindo em desvantagem na eliminatória e precisando de ganhar para passar, ou seja, pontapé para a frente à procura das cabeças dos jogadores do Bolton, da confusão e do ressalto e do contra-ataque. Teremos de ser pacientes com nós próprios, porque o jogo está longe de ser fácil. Mas só procurando vencer é que conseguiremos manter-nos em prova; a defesa do 0-0 de certeza que não vai no pensamento do Paulo Bento.

Uma última nota de destaque (positiva ou não, que eu não sou propriamente grande fan deste artista): Djaló regressou aos convocados e é hipótese hoje em Alvalade.

Deixo-vos um video com uma série de golos do Levezinho. Para recordar:

O nosso (triste) jornalismo

O Sporting, como se sabe, joga amanhã contra o Bolton em Alvalade. Hoje é dia do Benfica entrar também em prova, contra o Getafe, em Madrid.

Clubismos à parte - até porque eu próprio realço directa e claramente que não gosto nem um bocadinho do Benfica, não fossem eles nossos eternos rivais - resolvi hoje chamar a atenção para uma conhecida triste realidade que perdura ao longo dos anos. É um facto assente que o Benfica é o clube que mais adeptos tem (os ditos "6 milhões", que é uma afirmação que vale o que vale, mas enfim), mas isso não implica concerteza que domine por completo os media, nomeadamente, a televisão e sejamos inundados com as suas notícias. Ontem estava a ver a TVI e este canal de televisão dedicou exclusivamente ao Benfica cerca de 20 minutos num telejornal ao jogo com o Getafe. Decidi mudar para a SIC, porque aquele exagero de tempo de antena já estava a ser um absurdo; mal fiz eu, o assunto era o mesmo, mas desta vez permaneci cerca de 2 minutos e fartei-me; finalmente mudei para a SIC notícias e, azar dos azares, lá se falava outra vez do jogo com o Getafe, como se de uma final da Liga dos Campeões se tratasse, com a certeza absoluta que o Benfica iria fazer uma noite épica e ganhar por 3 ou 4 zero, porque tem tudo para ganhar: o jogo é contra uma equipa modesta, vai jogar desfalcada sem 9 jogadores habituais e o Makukula é um reforço fantástico, tipo George Weah. Tenham paciência!!!

Reza a história que já desde Salazar que assim é e que não há nada a fazer. O Benfica tem prevalência sobre tudo nos media, sejam eles jornais, televisão ou rádio. Caros adeptos do futebol (sportinguistas, benfiquistas, portistas ou quaisquer outros), concordam V. Exas. que esta é uma política que favorece o país e o nosso futebol? Pensem duas vezes. Ou melhor, basta uma e retiram com facilidade as vossas conclusões.

Não obstante a minha crítica acima, entendam-me que o faço com o fair-play respectivo, mas fazendo valer o direito a expressar a minha opinião.

É preciso reagir ao marasmo de Guimarães

Quinta-Feira há jogo com o Bolton em Alvalade. A vitória, quanto a mim, é deveras importante a vários níveis: primeiro, porque o Sporting se arrisca - no bom sentido - a ser a única equipa portuguesa em prova nas competições europeias (o Benfica tem tarefa complicadissima e só uma grande exibição é que permitiria trazer para a Luz uma vitória de 2-0 na bagagem); segundo, porque em termos psicológicos é sempre um alento enorme ganhar e encarar o próximo encontro com outro espírito; terceiro, porque, como se sabe a situação actual do clube, desportivamente, não é a melhor e um resultado que não a vitória atira a equipa ainda mais para a penumbra e os níveis de confiança tornam-se bem mais difíceis de recuperar, por mais acessíveis que sejam os jogos.

O único reverso da medalha é mesmo o cansaço acumulado a que obrigam estes jogos. Mas este é quase um aspecto que eu devo desvalorizar por completo - se se está numa competição, há que pelo menos ambicionar em chegar o mais longe possível e, se continuamos em frente e passamos aos Quartos-de-Final, então vamos Sporting e com os olhos postos nas meias-finais da competição e não com aquela ambição retraída ou introvertida que nos possa levar a pensar que "talvez consigamos passar".

Espero na Sexta-Feira escrever "Bye Bye Bolton!!!". Mas ainda amanhã e Quarta-Feira podem aturar-me mais um bocadinho aqui no blog. Até lá, aquele abraço e Saudações Leoninas.

Chega!

Ontem cheguei ao fim do jogo em Guimarães como já há uns tempos não chegava, ou seja, cansado e com uma dor de cabeça daquelas que não se deseja a ninguém. Apetece gritar "Chega!".

Está mais que visto que nesta época, qualquer adepto do Sporting que viva um bocadinho mais o clube, como é o meu caso, tem de pensar duas vezes e pedir a si próprio um pouquinho mais de racionalidade, porque os níveis emocionais depressivos estão a atingir graus só comparáveis aos que se viviam há 15 anos atrás.

A exibição da equipa não foi mais uma vez minimamente convincente e os jogadores revelaram, quanto a mim, em vários momentos do jogo, um cansaço e uma falta de discernimento por demais evidente. A juntar à festa tinha de nos calhar um Lucílio Baptista à sua imagem: anti-sportinguista a toda a prova. Começou pelo 1º golo do V. Guimarães em fora-de-jogo, o penalty mal assinalado (a falta foi cometida fora da área) e a quantidade de faltas marcadas contra o Sporting e o absurdo de cartões amarelos mostrados aos jogadores do Sporting foi qualquer coisa de inconcebível.

A defesa (e a equipa no colectivo) até à passagem dos primeiros 25 minutos conseguiu controlar o jogo perfeitamente e mostrou até alguma coisa a nível ofensivo. A partir daí foi o que se viu. Ainda na primeira parte o V. Guimarães teve 2 ou 3 oportunidades de muito perigo, fez o golo e conseguiu fazer uma segunda parte sem grandes preocupações. Acabou por ganhar bem, mostrando que é neste momento uma equipa motivada e bem colocada para atingir a Champions ou, na pior das hipóteses, regressar às competições europeias na UEFA.

Muito já escrevi eu hoje. Porque apesar de ter um gosto tremendo em escrever, estou de tal maneira abatido com o desaire de ontem que vou ficar por aqui. Que a época termine o mais depressa possível é o que se pede (ou que pelo menos, eu peço).

"VUK" volta a atacar!!!

E...Vukcevic voltou a resolver! O homem está imparável e é ele que nos vai valendo, agora que o Sporting tem estado orfão de Liédson. Ontem dizia eu que Tiuí iria marcar, mas falhei por pouco: em vez de marcar, assistiu de modo exemplar Vukcevic para uma "pedrada" de fora da área, sem contemplações. É fantástico o tiro, é sublime a raça deste jogador e é contagiante a forma como comemora os golos do Sporting. Faz-me lembrar um dos grandes símbolos (do meu tempo, passe a expressão) do Sporting chamado Ricardo Sá Pinto, sendo que "Vuk" já conquistou há muito a alma dos adeptos.

A equipa lá fez uma exibição meio sofrível, especialmente na primeira parte. O Bolton revela uma técnica dos seus jogadores quase inexistente, apesar de ontem não terem jogado Diouf e Kevin Nolan, duas estrelas do clube inglês. A táctica adequa-se na perfeição àquilo que correntemente definimos como futebol inglês. Pontapé para a frente e lá há-de haver um ressalto que vá parar a um jogador que tenha a sorte de marcar. E foi mesmo assim que o Bolton marcou.

O porte físico dos jogadores comparado com os do Sporting é muito superior e o Bolton, diria eu inteligentemente, aproveita-se disso mesmo e procura o confronto físico e bolas bombeadas para a área. A isto tudo acresce a incapacidade gritante do Sporting defender bem bolas paradas (sejam elas cantos, livres ou faltas a meio-campo) e - destaco eu pela negativa - um Tonel muito em baixo de forma, sem físico nem alma para fortalecer o centro da defesa. Gladstone a titular seria uma hipótese a ponderar, digo eu, mas sem entradas a matar, "à Binya", "à Gladstone de início de temporada" ou coisa que o valha.

O resultado é bom, sem dúvida, mas matreiro. Em Alvalade o Bolton tem mesmo de vir para ganhar o jogo para passar a eliminatória, o que significa que para assegurarmos a pasagem aos "quartos" temos de jogar ofensivamente melhor do que fizemos no Reebok Stadium e jogar para ganhar e por mais que um golo. Haja atitude, que é o que os adeptos pedem!

Será a Taça UEFA prenúncio de sucesso?

Amanhã é dia de jogo a contar para a UEFA no Reebok Stadium, frente ao Bolton, da Premier League. Este ano, os jogos que temos realizado nesta competição tem sigo genericamente bons, juntando vitórias a boas exibições.

Há bem pouco tempo atingimos uma final da Taça UEFA e só não a vencemos por mera infelicidade. Se conseguirmos dar continuidade ao nível exibicional de jogos europeus como aqueles que realizámos contra o Basileia podemos, quem sabe, ir longe, muito longe na competição.

Por agora, há que ainda ter os pés bem assentes no chão e ter consciência que atingir uma final da segunda maior competição europeia de clubes é tudo menos trivial, mas ambição é algo que nunca pode faltar a um clube como o Sporting.

Amanhã, uma vitória (nem que seja pela margem mínima) será, sem dúvida, um bom resultado para arrumar o assunto, sem mácula, em Alvalade.

Novo derby na Taça, deslocação ao "Reebok Stadium" na 5ª Feira e viagem a Guimarães no Domingo

Sorteio das meias-finais da Taça de Portugal e...venha o Benfica. Adversários fáceis não havia propriamente (até porque o V. Setúbal está a fazer uma época fantástica) e por isso mesmo, o facto de jogarmos em casa é um princípio. Se jogarmos como o fizemos no jogo do passado fim-de-semana para a Liga e estivermos concentrados em absoluto nas bolas paradas no plano defensivo, diria que temos boas hipóteses de ultrapassar os lampiões e ir ao Jamor. A ver vamos, mas o cenário do Estádio Nacional pelo segundo ano consecutivo é bastante agradável e com sinal de sentido obrigatório.

Quinta-Feira há mais UEFA, contra o Bolton, com o Levezinho de fora dos convocados. Não sei porquê, mas estou com um feeling que o Tiuí vai estrear-se a marcar com a camisola do Sporting. Era um bom tónico para o brasileiro.

No Domingo, mais uma deslocação terrível a Guimarães, com o resultado "vitória" a ser o único que interessa. Empates não (e derrotas muito menos, óbvio), já chega!!! Se obtivermos 3 resultados positivos nestes 3 jogos, provavelmente teremos depois mais tempo e fôlego para respirar de outra maneira para o resto da época. Por isso mesmo, dêem o litro!!!

Soube a pouco

Como diria o Sérgio Godinho, "hoje soube-me a pouco" o empate com o Benfica. E soube-me a pouco por vários motivos:
1. Dominámos a partida em cerca de 70%, especialmente os primeiros 30 minutos da primeira parte e os 20 da segunda;
2. Mesmo sem Liédson e com Simon a regressar de lesão, nem por isso a nossa frente de ataque se sentiu mais fragilizada;
3. O Paulo Paraty teve mais uma exibição à sua imagem: fraca, sem um pingo de qualidade e, infelizmente, muito em prejuízo do Sporting.

Atendendo a que as desculpas por um ou outro resultado menos positivo com a arbitragem nunca caem no goto e porque estas são quase sempre entendidas como "desculpas de mau perdedor" (ou neste caso de mau "empatador", passe a expressão), vou procurar não me resguardar neste aspecto. Mas há que, sumaria e imparcialmente, dizê-lo: a suposta mão de Veloso no início do jogo não é, a meu ver, penalty e é claramente bola na mão e não mão na bola; apesar do "teatro" (porque, sem dúvida, existiu) há lugar a cartão vermelho para o Cardozo por agressão ao Tonel; há penalty clarissimo sobre Vukcevic (além de ser, ao que consta, unânime, eu vi no estádio mesmo à minha frente o lance e disse-o, sem hesitações, que era motivo para o castigo máximo, tão claro foi o lance); há dúvidas se existe penalty sobre Purovic, embora "dê de barato" que este não o seja, porque este se embrulha com o jogador do Benfica num lance de "futebol" que acontece "n" vezes durante os jogos; a expulsão do Nélson, naquele lance, é exagerada porque apesar de dura, justificava o amarelo e não mais do que isso.

No jogo jogado, o Benfica - desfalcado, sem Petit e Luisão (não conto com Nuno Gomes e Nuno Assis que esses nem titulares são nem qualidade têm para justificar qualquer referência) - apareceu a espaços e, como equipa forte que é, conseguiu impor o seu futebol em hiatos de 5 ou 10 minutos, durante duas ou três vezes no jogo. Mas não mais que isso. O Sporting sentiu muito o desgaste físico de Izmailov e de Simon, ambos parados durante 2 e 3 semanas, respectivamente. Quando eles estiveram em campo e demonstraram fulgor físico e técnico, o Sporting dominou e empurrou o Benfica, especialmente através da exploração do flanco direito da defesa do Benfica. Quando Izma e Simon estoiraram, o Sporting desapareceu.

Contas feitas, a meu ver, não há grandes motivos para sorrir. O resultado foi benéfico para o Benfica, que mantém os 5 pontos de vantagem sobre o Sporting e nós estamos - imagine-se - em 5º lugar. Creio que, tal como o Paulo Bento fez questão de referir (e bem) não iremos ficar em 5º lugar com toda a certeza, mas se queremos aspirar ao 2º ou ao 3º, temos de ser mais consistentes, com exibições mais regulares e mais equipa. Excepção feita a 4 ou 5 jogadores medianos/fracos do plantel, qualidade há com certeza, falta muitas vezes é a raça e o fulgor que ontem durante alguns períodos demonstrámos ter.

Vem aí o Bolton e depois o V. Guimarães, UEFA e acesso à Champions League em discussão. Não corram não e depois queixem-se que o sofrimento para chegar ao 3º vai ser o cabo dos trabalhos. Basta acelerar um bocadinho e os golos aparecem. É preciso acreditar, mas mais importante que isso, lutar com "aquela" determinação.