
A equipa lá fez uma exibição meio sofrível, especialmente na primeira parte. O Bolton revela uma técnica dos seus jogadores quase inexistente, apesar de ontem não terem jogado Diouf e Kevin Nolan, duas estrelas do clube inglês. A táctica adequa-se na perfeição àquilo que correntemente definimos como futebol inglês. Pontapé para a frente e lá há-de haver um ressalto que vá parar a um jogador que tenha a sorte de marcar. E foi mesmo assim que o Bolton marcou.
O porte físico dos jogadores comparado com os do Sporting é muito superior e o Bolton, diria eu inteligentemente, aproveita-se disso mesmo e procura o confronto físico e bolas bombeadas para a área. A isto tudo acresce a incapacidade gritante do Sporting defender bem bolas paradas (sejam elas cantos, livres ou faltas a meio-campo) e - destaco eu pela negativa - um Tonel muito em baixo de forma, sem físico nem alma para fortalecer o centro da defesa. Gladstone a titular seria uma hipótese a ponderar, digo eu, mas sem entradas a matar, "à Binya", "à Gladstone de início de temporada" ou coisa que o valha.
O resultado é bom, sem dúvida, mas matreiro. Em Alvalade o Bolton tem mesmo de vir para ganhar o jogo para passar a eliminatória, o que significa que para assegurarmos a pasagem aos "quartos" temos de jogar ofensivamente melhor do que fizemos no Reebok Stadium e jogar para ganhar e por mais que um golo. Haja atitude, que é o que os adeptos pedem!
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