Ontem, tudo correu como o esperado e exigido e o Sporting venceu inapelavelmente o Nacional por 4-1.
Depois de uma primeira parte (de que me abstenho de quase nada comentar, porque meteu dó tal foi a falta de ideias que existiu) como estava a noite, isto é, fria e sombria, com um Tiuí a merecer nota Zero, felizmente o Sporting despertou para a segunda parte com outra energia e outra confiança.
Para quem nestas coisas repara, a foto que ao lado do presente texto coloquei foi a de Adrien Silva. É que, para além de outros elementos que estiveram em bom plano (casos de Moutinho e Liédson), Adrien foi quase desde princípio, quanto a mim, homem em destaque. Que o puto tem classe, já sabemos, faltam-lhe mais oportunidades, que ainda não surgiram com tanta assiduidade devido à natural progressiva integração na equipa sénior. Mas que ontem fez um jogão, sem dúvida que fez. Tactica e tecnicamente esteve quase irrepreensível, com um ou outro toque menos feliz. De resto, quase só ele e Moutinho comandaram um meio-campo com um Romagnoli com uma noite para esquecer (até teve tempo para ainda falhar um penalty) e com Pereirinha sem a inspiração que teve no jogo com o Bolton.
Muito positiva foi a exibição de Liédson. Até que enfim! Tanto o primeiro como o segundo golo do Levezinho são aquele tipo de tentos que sempre o caracterizaram, com o fulgor próprio de um craque como ele é. Se tivéssemos mais um ponta-de-lança com metade da qualidade de Liédson, já me dava eu por muito satisfeito.
Os 3 pontos foram fundamentais para equilibrar pontualmente a equipa na tabela classificativa e com horizontes até ao 2º lugar e para fortalecer psicologicamente os jogadores para a final da Taça da Liga no próximo Sábado. Aí, com certeza estaremos quase na máxima força, com os regressos de Veloso, Grimi e Tonel e sem margem para vacilar e vencer a 1ª edição da prova. Sem reticências nenhumas, sem desculpas e, se Deus quiser, com razões para festejar mais um título.
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